Três formados pela mais recente turma de recrutas no Departamento de Serviços Prisionais do Nebraska são uma espécie de pioneiros. São os primeiros a completar a Academia de Formação de Pessoal da agência, como parte da parceria de Percursos de Desenvolvimento da Força de Trabalho nas Prisões entre a NDCS e o Colégio Estatal do Peru. O programa oferece anualmente $15.000 em propinas e uma bolsa a estudantes que optam por uma carreira na justiça criminal. Enquanto completam o trabalho da formação para fins de obtenção do diploma, os estudantes trabalham como estagiários no Instituto Prisional Estadual de Tecumseh.
No total, 16 estudantes formaram-se na Escola Whitehall na terça-feira, 13 de Julho de 2021. Além de os congratular, o Governador Pete Ricketts declarou aos amigos e familiares presentes que eles eram a chave para apoiar aqueles dispostos a entrar numa profissão difícil e desafiante.
“A parceria da NDCS com o Estado do Peru é uma iniciativa única para unir estudantes universitários talentosos com oportunidades no sistema de justiça criminal do Estado”, disse Gov. Ricketts. “O modelo de aprendizagem capacita os estudantes com a experiência direta e as competências de trabalho necessárias para se destacarem numa carreira com o nosso Departamento Prisional”. Estamos entusiasmados por felicitar os primeiros formados pelo programa, estando eles a juntarem-se à nossa equipa”.
O Presidente do Estado do Peru, Dr. Michael Evans, disse que a cerimónia representou o culminar de muito trabalho árduo, dedicação e determinação por parte dos estudantes.
“Eles deveriam estar justificadamente orgulhosos desta honra. O Estado do Peru oferece oportunidades aos estudantes talentosos para desenvolverem as competências necessárias para preencher as necessidades críticas do Estado e da região, e estes estudantes estão bem preparados para iniciar carreiras impressionantes. Estamos ansiosos por vê-los contribuir para Tecumseh e não só, de forma significativa”.
Com vista nos seus futuros objetivos de carreira, o programa com o Estado do Peru e a NDCS permitirá a Gabriel Stolinski pagar as despesas da faculdade e, ao mesmo tempo, adquirir a experiência profissional necessária. “Sempre quis servir o público de alguma forma, pois venho de uma família com muitos funcionários públicos”, disse Stolinski. “Trabalhar para o Departamento Prisional permitir-me-á fazer isso e será um contributo para a aplicação da lei”.
Paw Wah disse que também reconheceu que a inscrição no programa era uma oportunidade única. “Isto dá-me a oportunidade de trabalhar no TSCI para me preparar para a realidade de como o sistema de justiça funciona com a população reclusa, bem como me permitirá ganhar mais experiência”.
Segundo o Director da NDCS, Scott R. Frakes, são essas experiências que permitirão aos estudantes construir uma carreira nos serviços prisionais. “Algumas pessoas entram neste campo com a convicção de que se trata apenas de um trabalho. Mas há muitas oportunidades para adquirir capacidades de liderança e para as promover”.
Dir. Frakes dirigiu-se para os guardas e membros da sua equipa de liderança, muitos dos quais têm décadas de experiência. “Construíram carreiras ao longo da vida nas prisões, enquanto serviram o bem público de uma forma significativa”.
Os estudantes devem candidatar-se ao programa e são entrevistados por representantes do Colégio Estatal do Peru e da NDCS, antes da selecção. Aqueles que são escolhidos trabalham a tempo parcial como oficiais no TSCI enquanto frequentam a escola, com uma oportunidade de emprego a tempo inteiro após se formarem.
“À medida que os seus conhecimentos sobre prisões se aprofundam e ganham mais experiência ao longo do programa, os estudantes poderão juntar-se à NDCS como supervisores de primeiro nível”, explicou Dir. Frakes”. “O valor a longo prazo é o desenvolvimento de um grupo de líderes prisionais altamente formados e qualificados, preparados para enfrentarem os desafios inerentes a liderar eficazmente no contexto prisional”.
Cherise Womelsdorf disse que estava à procura de uma carreira que fosse pessoalmente gratificante. Este programa de bolsas de estudo encaixava na perfeição.
“Sempre pensei que as prisões fariam parte do meu processo pela experiência”, disse Womelsdorf. “Enquanto mãe solteira, não tinha a certeza de como iria conciliar os filhos, com os estudos a tempo inteiro e um compromisso também a tempo inteiro com o departamento prisional. Este programa é prático para mim”.
Durante as seis semanas em que os estudantes estiveram juntos, aprenderam sobre os vários componentes essenciais em contexto prisional – tópicos como reentrada, tratamento clínico, saúde comportamental, classificação, questões legais e muito mais. Embora não ocupem cargos com porte de armas, os estudantes foram treinados em como utilizar uma arma de fogo. Foram também certificados em primeiros socorro e aprenderam técnicas de autodefesa.
“Os estudantes do Estado peruano frequentaram toda a formação que nós apresentámos a qualquer outro membro da equipa que tivesse contacto imediato com a população prisional”, disse Dir. Frakes”. Mais quatro estudantes do Estado do Peru estão em vias de completar a sua formação na academia e irão também formar-se nas próximas semanas.
